A língua afiada de Rafinha Bastos fez o comediante gaúcho se tornar um dos assuntos do ano no país. E também fez as opiniões sobre ele se dividirem. O ex-CQC terá a chance de falar sobre isso e algo mais na apresentação do show "Péssima Influência", domingo, às 20h30, no Teatro Riachuelo. O título sugere e ele mesmo confirma: está de volta mais ácido do que nunca e disposto a falar de tudo e todos - inclusive, dele mesmo.
Rafinha Bastos começou a se destacar no terreno na comédia 'stand-up' (de pé e cara limpa) através do espetáculo "A arte do insulto", cujo nome já dava pistas sobre seu estilo de humor. Mas o próprio já se defendeu das acusações de ser uma "metralhadora giratória" de piadas incômodas. "O objetivo do meu texto não é ofender e sim arrancar risadas com textos e temas não muito convencionais para um espetáculo de humor", afirmou.
Os textos de Rafinha seguem a tradição 'stand-up': críticos, com humor baseado nas reflexões do cotidiano, experiências pessoais e neuroses urbanas. Entra de tudo: da enxaqueca do humorista ao escândalo político do momento, até a vida pessoal das celebridades. Resta ao comediante como contar essas histórias e dar um toque humorístico a todas elas. Ele afirma que seguiu o estilo pela possibilidade de aliar seus conhecimentos de ator e jornalista.
Rafinha Bastos foi um dos integrantes e fundadores, em 2005, do Clube da Comédia Stand-up, que lançou vários talentos do gênero no Brasil, no momento em que esse formato estava se consolidando no país. "A arte do insulto" foi apresentado durante dois anos e hoje é um DVD. Rafinha está entre os 30 comediantes do mundo mais assistidos na internet.
Serviço:
Rafinha Bastos - A Arte do Insulto. Domingo, às 20h30, no Teatro Riachuelo. Preços: R$100 (inteira) e R$50 (estudante). Tel.: 4008-3700.
Tribuna do Norte
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