Rio - Afastado da TV desde a polêmica com a cantora Wanessa, que culminou no seu pedido de demissão da Band, em outubro de 2011, Rafinha Bastos prepara seu duplo retorno. Na TV aberta, o humorista será o responsável pela versão brasileira do "Saturday Night Live", que irá ao ar pela Rede TV! e no canal pago FX, Rafinha comandará "A Vida de Rafinha Bastos", uma "mistura de reality show e ficção" com previsão de estreia para maio, como ele contou na coletiva de imprensa do grupo FOX nesta terça-feira, em São Paulo.
"É uma construção ficcional em cima da minha história. É uma grande mistura e ninguém vai saber o que é real ou não. Mostrará muitas coisas da minha vida e da minha rotina, mas nem tudo será verdadeiro. Meu pai, por exemplo, será ele mesmo. Minha mãe, não", disse Rafinha.

A estreia do "Saturday Night Live" também pode acontecer em maio. O humorista garantiu que está trabalhando bastante para dar conta dos dois projetos. "Nós ainda não sabemos fazer, estamos aprendendo, queremos fazer um programa legal. É um formato muito consagrado lá fora e carrego isso como uma responsabilidade muito grande. Esse programa não tem pretensão de ser revolucionário, apenas divertido. Uma comédia simples e divertida", disse ele, que esteve nos Estrados Unidos recentemente acompanhando a gravação da atração original.
"Tenho liberdade para modificar o formato, posso fazer outras piadas, do meu jeito. E também farei alterações relacionadas à produção, porque temos menos dinheiro. A estrutura deles é muito grande", compara ele. "Nenhuma emissora do Brasil tem condições de fazer um projeto como esse hoje. Lá, os caras tem 400 pessoas na produção, aqui eu tenho 15,20, talvez nem isso", acrescentou Rafinha.
De volta ao ar, Rafinha Bastos garante que continua o mesmo: polêmico. "Ou eu fico quieto e não me exponho ou tenho que enfrentar as consequências. Não tenho como evitar polêmica e sabia disso desde o começo." Rafinha volta a falar sobre a piada que fez com Wanessa. "O 'CQC' era uma mistura de jornalismo com humor, acredito que algumas pessoas tenham confundido isso. Se fosse um programa só de humor, talvez a polêmica fosse menor porque as pessoas teriam certeza de que aquilo era uma brincadeira."
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